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Sabado, 07 de Dezembro de 2024
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Alemanha diz que intervirá por Israel em julgamento em Haia

Tel Aviv é julgada por Corte Internacional de Justiça pelo crime de “genocídio”; denúncia foi apresentada pela África do Sul.

José Alberto França de Lima
Por José Alberto França de Lima
Alemanha diz que intervirá por Israel em julgamento em Haia
REDAÇÃO
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Corte Internacional de Justiça

Na imagem, a Corte Internacional de Justiça realiza o o 2º dia de audiência pública sobre a acusação feita pela África do Sul de que Israel teria participado de "atos de genocídio contra o povo palestino em Gaza.

O governo da Alemanha emitiu comunicado nesta 6ª feira (12.jan.2024) rejeitando a acusação de “genocídio” feita pela África do Sul contra Israel perante a CIJ (Corte Internacional de Justiça).

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Em nota, o porta-voz do país, Stefen Hebestreiot, diz que a denúncia “não tem qualquer fundamento” e que a Alemanha irá intervir para defender Israel.

“O governo federal rejeita firme e expressamente a acusação de genocídio que agora foi feita contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça. Esta acusação não tem qualquer fundamento”, declarou Hebestreiot.

Nesta 6ª feira (12.jan), o CIJ realizou o 2º dia de audiência pública para analisar a acusação feita pela África do Sul de que Israel teria participado de “atos de genocídio contra o povo palestino em Gaza”.

A Alemanha declara que “Israel tem se defendido contra o ataque desumano do Hamas” e que, por isso, a acusação da África do Sul não tem fundamento. O país europeu se considera “particularmente empenhado na Convenção contra o Genocídio por conta da história alemã no Holocausto”.

A Convenção da Prevenção e Punição do Crime de Genocídio é um tratado de direitos humanos adotado pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Criado logo depois da 2ª Guerra Mundial, depois do Holocausto, o tratado representa o compromisso da comunidade internacional em garantir que crimes de genocídio não se repitam.

Segundo a ONU, os 19 artigos do compromisso estipulam o dever dos 153 Estados que ratificaram ou aderiram à Convenção de prevenir e punir o crime de genocídio.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversou com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e agradeceu pela decisão de Berlim. “A sua posição ao lado da verdade comovem todos os cidadãos de Israel”, disse o premiê israelense. A informação é do jornal Times of Israel.

Leia a íntegra do comunicado do governo alemão:

“Em 7 de outubro de 2023, terroristas do Hamas atacaram brutalmente, torturaram, mataram e sequestraram pessoas inocentes em Israel. O objetivo do Hamas é acabar com Israel. Desde então, Israel tem se defendido contra o ataque desumano do Hamas.

“Tendo em conta a história da Alemanha e o crime contra a humanidade da Shoah, o governo federal se considera particularmente empenhado na Convenção contra o Genocídio. Esta convenção é um instrumento central do direito internacional para implementar o ‘nunca mais’. Opomo-nos firmemente à instrumentalização política.

“Sabemos que diferentes países avaliam a operação de Israel em Gaza de forma diferente. No entanto, o governo federal rejeita firme e expressamente a acusação de genocídio que agora foi feita contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça. Esta acusação não tem qualquer fundamento.

“O governo federal apoia o Tribunal Internacional de Justiça, como tem feito há muitas décadas. O governo federal pretende intervir como terceiro na audiência principal”.


 

 

 

 

 

 

 

 



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FONTE/CRÉDITOS: PODER360
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