A informação também foi divulgada pelo prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, por meio de um vídeo publicado em redes sociais.
Segundo o prefeito, a população precisa sair o mais rápido possível de suas casas. A expectativa, segundo Diogo, é que o rio suba de 2 a 4 metros a partir do colapso da barragem.
“Recebemos agora a informação da Ceran, que controla as barragens, que a barragem de 14 de Julho acabou de colapsar. A informação que a gente precisa passar para todos os moradores que vivem às margens do Rio das Antas e Rio do Taquari, é sair o mais rápido possível desse local. A tendência é que isso suba em torno de 2 a 4 m.
Essa é a tendência que aconteça nos próximos minutos e nas próximas horas nos municípios mais abaixo, lá no Taquari. Importante: Isso é uma informação oficial e a gente precisa informar o máximo de pessoas possível dentro da margem do Rio das Antas e do Rio Taquari.”
Em uma postagem nas redes sociais, o governador do estado, Eduardo Leite, confirmou o problema na barragem.
Em outro vídeo, o vice-governador gaúcho, Gabriel Souza, disse que a população que mora em áreas de risco precisa sair de casa. “Qual é a orientação imediata: Não é para esperar, não é para perguntar se é verdade, porque estou dizendo para vocês com a máxima gravidade que posso lhes dizer. Saiam de casa e subam, além do que já está colocado os rios, seis metros acima.
Pelo menos seis metros acima. Saiam das zonas abaixo dessa cota, porque realmente a situação é gravíssima, muito séria, e precisamos que todos, imediatamente, sigam essa orientação, sob penas de perdermos muitas vidas.”
O que diz a empresa responsável pela barragem
Por meio de nota, a Ceran (Companhia Energética Rio das Antas) informa que detectou às 13h40, do dia 2 de maio, o rompimento parcial do trecho direito da barragem da usina 14 de Julho, devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde terça-feira (30). A Defesa Civil foi comunicada do ocorrido para tomadas de ações adicionais.
“O Plano de Ação de Emergência foi colocado em prática no dia 1 de maio, às 13h50, em coordenação com as Defesas Civis da região, com acionamento de sirenes de evacuação da área, para que a população local pudesse ser retirada com antecedência e em segurança. As barragens de Monte Claro e Castro Alves encontram-se em estado de Atenção e seguem sendo monitoradas.”
“A Ceran segue em contato com as autoridades competentes e ressalta o cuidado com as pessoas. A empresa pede a todos que se informem através dos seus meios de comunicação oficiais.”
Uma ponte da BR-386, rodovia federal que liga o Rio Grande do Sul a Santa Catarina, ficou coberta pela água e corre o risco de colapsar na região de Lajeado, no Vale do Taquari. O Rio Grande do Sul enfrenta uma chuva histórica que já deixou 13 mortos e 21 desaparecidos.
Comentários: