Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Bali, na IndonésiaStefani Reynolds/Pool via REUTERS
A China disse ter considerado a declaração do Irã de que as ações contra Israel eram um “exercício do direito de autodefesa” durante um telefonema entre os ministros das Relações Exteriores dos dois países na segunda-feira (15), e não condenou os ataques do fim de semana.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse ao seu homólogo iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, que a China condenou o ataque ao prédio do consulado no complexo da embaixada iraniana em Damasco, de acordo com um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores da China.
O ministro das Relações Exteriores chinês acrescentou que o incidente “viola gravemente o direito internacional e é inaceitável”.
“A China notou a declaração do Irã de que as ações que tomou foram limitadas e que foi um exercício do direito de legítima defesa em resposta ao ataque ao edifício da embaixada”, afirmou o comunicado.
“A atual situação regional é muito sensível e o Irã está disposto a exercer contenção e não tem intenção de agravar ainda mais a situação”, acrescentou o comunicado, citando Amir-Abdollahian.
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