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Mais da metade dos prisioneiros palestinos libertados nunca foram acusados

Em quatro dias de trégua, 150 pessoas foram soltas de presídios israelenses na Cisjordânia

Dirceu Alves Santos
Por Dirceu Alves Santos
Mais da metade dos prisioneiros palestinos libertados nunca foram acusados
Israel libertou, até o momento, 150 palestinos, que estavam detidos em prisões israelenses na Cisjordânia. Como parte do acordo, o Hamas soltou 69 reféns, que estavam em Gaza desde o começo da guerra.
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A prisioneira palestina libertada Marah Bkeer reage com a família perto de sua casa depois de acordo de troca de prisioneiros por reféns entre o Hamas e Israel, em JerusalémA prisioneira palestina libertada Marah Bkeer reage com a família perto de sua casa depois de acordo de troca de prisioneiros por reféns entre o Hamas e Israel, em Jerusalém24/11/2023REUTERS/Latifeh Abdellatif

 

Israel libertou, até o momento, 150 palestinos, que estavam detidos em prisões israelenses na Cisjordânia. Como parte do acordo, o Hamas soltou 69 reféns, que estavam em Gaza desde o começo da guerra.

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De todos os prisioneiros palestinos libertados até agora, 98 foram detidos sem acusação formal. Pelo menos, 119 eram adolescentes e 31 mulheres.

De acordo com informações divulgadas pelo Clube de Prisioneiros Palestinos e pelas autoridades prisionais israelenses, 33 prisioneiros foram libertados nesta segunda-feira (27), que incluiu 30 adolescentes com 18 anos ou menos. Dos 30 libertados, 29 são meninos e um é uma jovem de 15 anos.

Sobre as prisões

Israel muitas vezes coloca palestinos sob detenção administrativa, uma prática amplamente criticada – em que detido não tem qualquer conhecimento das acusações, e seu caso não está sujeito a nenhum processo legal.

No início de outubro, mais de 1.200 palestinos estavam em detenção administrativa. O número mais alto em mais de três décadas, de acordo com grupos israelenses e palestinos de direitos humanos.

As detenções aumentaram dramaticamente desde os ataques do Hamas em 7 de outubro.

Mais de 2 mil prisões foram registradas na Cisjordânia e em Jerusalém somente em outubro, segundo informações da Sociedade de Prisioneiros Palestinos, uma organização não governamental dedicada a abordar as preocupações dos detidos palestinos nas prisões israelenses. Esse número inclui 145 crianças e 55 mulheres.

 

 

 

FONTE/CRÉDITOS: Abeer Salman, Manveena Surida CNN
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