Os restos carbonizados do kibutz Be'eri, Israel, em 20 de outubroIvana Kottasova
A médica brasileira Julie Shleifer mora na cidade israelense de Hod HaSharon e tem trabalhado atendendo a população que foi deslocada do sul do país – área que mais sofreu com os ataques do Hamas.
À CNN Rádio, ela afirmou que a demanda, no momento, é por atendimento psicológico.
Julie relatou que, muitas vezes, recebe pacientes para receitar um remédio para pressão alta, por exemplo, mas, durante a consulta, acaba vendo as pessoas terem ataques de choro e preocupação com parentes sequestrados.
“Nessa hora, falamos principalmente que estamos com ele, a hora que precisar, no meio da madrugada, se for necessário, para conversar”, disse.
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A brasileira se disse impressionada com a solidariedade e união em Israel neste momento.
Mesmo assim, ela vê muita insegurança no país como um todo: “O que sentimos é tensão no ar, insegurança, não sabemos o que vai acontecer”.
*Com produção de Isabel Campos
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