Segundo a vítima, por volta das 17 horas, ela parou na Rua São Miguel, no Bairro Cohab Floresta, para alimentar um cachorro de rua. Porém, uma mulher saiu de casa e a queria proibir de alimentá-lo, alegando que o animal seria dela (mesmo não estando dentro da sua casa).
Tanto por parte da suposta dona do animal, quanto por parte da equipe da PM que foi ao local, após eu ligar para o 190. Eu sentia que minha integridade física estava em risco! Porém, para minha surpresa, fui tratada como uma desocupada e várias vezes questionada pela comandante da viatura”, afirmou ela.
Que seguiu com o desabafo: “Ela, uma mulher e agente da lei, me falou: ‘Qual a necessidade de você alimentar animais? Você tem filhos? Usou uma comparação sem nexo entre crianças e animais. Ainda perguntou se eu gostaria que meu filho se estivesse na rua alguém fosse alimentar. Absurdo atrás de absurdo. Uma mulher, que deveria me acolher, me tratou dessa forma”.
Ela finaliza: “Precisamos da Polícia Militar ao nosso lado, pois sozinhas não temos forças, não somos nada! A necessidade de alimentar, não é minha, e sim do ser que está na rua com fome. Peço que os superiores da lei instruam suas equipes de que alimentar animal de rua não é crime, e sim, um ato de amor e solidariedade”.
Com a abordagem inadequada da sargento, Indira sofreu uma crise de ansiedade e teve que ir ao hospital para ser medicada com calmantes. Após três horas, teve alta e está se recuperando em casa.
As publicações no Instagram dos Protetores Voluntários PVH no Instagram já atingiram centenas de pessoas. A primeira (com o vídeo de Indira) tem 429 curtidas, 115 comentários e 49 compartilhamentos. A segunda, mais recente, detalhando a fala infeliz da sargento C.S.A. tem 48 curtidas, um comentário e cinco compartilhamentos até às 20 horas deste domingo (16).
Até o momento, a Polícia Militar não se pronunciou sobre o fato e nem sobre se vai abrir algum procedimento para investigar a conduta da sargento e dos demais integrantes de sua equipe.
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